Porque não podemos julgar as pessoas
Eu sou daquelas pessoas bem desligadas que, provavelmente, não vou reparar no seu novo corte de cabelo ou se você usa óculos, por exemplo. E olha que já levei cada bronca por isso…“Como assim você não viu?”. Se você me conhece pessoalmente, saiba que eu preciso que você me conte e mostre qualquer novidade. Por favor. Obrigada!
Às vezes, acho isso um defeito. Às vezes, uma qualidade, pois isso evita muitas vezes que eu julgue as pessoas apenas pela aparência.
O que não quer dizer que eu nunca tenha feito isso. Pelo contrário, todas as vezes que eu reparei e julguei alguém por “parecer ser” algo, a vida praticamente me deu um sono no estômago.
E por que estou dizendo tudo isso?
Porque tenho aprendido, de uma forma dura, o quanto e o porque eu estava tão errada em meus julgamentos, por mais “inconscientes” que foram. E gostaria de dividir isso com você.
Nunca sabemos a história de vida de cada pessoa. Nunca sabemos o quanto cada acontecimento pode ter impactado a sua vida. Nunca, de fato, entenderemos os pensamentos, emoções e comportamentos alheios, porque somos seres humanos diferentes um do outro. Com opiniões, criações, educações e caminhos diferentes.
Podemos não concordar, mas será que não podemos respeitar? Isso já não basta?
“Akemi, mas Fulano trata à mim e à outras pessoas muito mal. Como não julga-lo?”
Outro dia, me peguei pensando nisso também e a vida me mostrou o motivo pelo qual a pessoa agia de tal forma. Ele aprendeu este comportamento com alguém que achava ser o certo. Ou sofreu algum(ns) trauma(s) pelo qual teme muito passar pelo mesmo de novo. E a sua reação acabou virando o seu mecanismo de defesa.
Podemos achar ‘n’ motivos, mas o importante aqui é que, ao invés de julgarmos para depois pensarmos, deveríamos já no primeiro momento pensar “O que será que aconteceu com essa pessoa?” E nem estou orientando você a investigar a história de vida de ninguém, mas encarar dessa forma, pode deixar muito mais leve o seu relacionamento e bem estar com outras pessoas. Acredite!
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